terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Ponto de fuga















Abafamos gritos, soltamos suspiros.

Mordendo os lábios ,para aliviar,

Aquela vontade que nos faz perder os sentidos.

E que num delírio, controlado, faz-nos voar!


Descolamo-nos para o nosso ponto de fuga.

Criamos um mundo á parte para nos proteger.

Ficamos lá perdidos até que algo nos suga,

Para o que nós tentamos esconder.


De que vale fugir da realidade,

Se ela nos persegue.

E fugir eternamente da verdade!

Será q alguem consegue?!


Mas...

Nem sempre o sol mais brilhante é o que nos aquece!

(M.Couto)

sábado, 29 de março de 2008

Mais sem nunca ser demais!!!


Nego todos os dias sem reparar,

Que já é tarde para o fazer…

Não vale a pena negar,

O desejo acaba por vencer.


Resistir apenas por resistir.

Refugiando-me do mundo, afastado,

Tento esconder-me sem saber fingir,

Que quero mais, do que o que já foi alcançado...

M.Couto

domingo, 23 de março de 2008

sonhos lentos...


Passamos tanto tempo a sonhar com o sonho…

Porque será???

sábado, 15 de março de 2008

A Besta...




Estou a crescer

Devagar,

Calma já lá vou ter

Que pressa de ver o tempo andar!

Que vontade de ver os teus a morrer


Já pensas-te que, o tempo não cessa

E que se alimenta de quem vive depressa

De quem vive a vida sem pensar, a correr

Com tanta pressa que parece querer morrer


O tempo, é aquela besta faminta

Que te rouba aqueles que tu gostas,

Que tu sebes que nunca te vira as costas

E... quando deres por ti já tens trinta


Cais em ti, pensas que mal gozas-te a vida

E que já viste tantos que amas a partir

E reparas que em breve será a tua partida

Olhas para trás, e, lá está ele a querer sorrir


Pois entretanto roubou-te mais uns tantos

Com meio século vês que já não resta nada

Levou-te tudo que amavas, na cama, na estrada

Não tarda e és tu, e de nada servem os prantos


Mas... como é isso possível se mortos não choram

Já tens setenta as doenças estão-te a devorar

Com oitenta, as forças estão quase a acabar

Noventa, perdeste a batalha, e as forças acabaram
(M. Couto)

sábado, 8 de março de 2008

Especialmente para o Dia da Mulher...



Mulheres...
Podemos compara-las a uma droga!
Depois de provar acabamos por ficar viciados.
H�� quem goste das leves outros das pesadas, umas sint��ticas outras naturais.
Temos as que nos d��o alucina����es por vezes at�� pesadelos.
H�� tamb��m as que nos fazem delirar ou causam suores frios
Com a dose certa s��o rem��dio, curam-nos, se abusarmos na dose podem ser fatais.
Mas todas elas nos d��o a volta �� cabe��a,
causam ressaca e nunca nos satisfazem por completo...
No entanto ao contr��rio das drogas, podemos dizer que s��o um mal necess��rio, para n��o dizer mesmo, que o mundo sem elas seria um jardim vazio,pois s��o elas, as flores desse jardim.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Este é o nosso mundo.



No silencio profundo

De uma noite sem luar

Onde corre meio mundo

E outro ainda est�� a sonhar


Vivem, os que tem medo de se mostrar

Sofrem, os que n��o se conseguem ouvir

Morrem, os que tentaram falar

Libertaram-se, os que conseguiram fugir

(M.Couto)